Imagine a seguinte história:
Você alugou um apartamento e a imobiliária fez um laudo de vistoria dizendo que aquela janela emperrada está em “estado razoável”, aquela porta do banheiro com a tranca quebrada está “em perfeito funcionamento” e aquele rodapé solto na sala de estar “não apresenta problemas”. Você aguentou ficar 10 meses no apartamento, mas acabou achando algo melhor e resolveu pagar a multa de quebra de contrato porque, afinal, você merece morar em um lugar que te faz bem, né? Pois bem, mudanças feitas, você já está planejando como deixar aquele novo apê a sua cara, só falta chegar o resultado da vistoria de entrega do outro imóvel.
A vistoria chega e adivinha? Você vai ter que bancar a substituição daquela janela emperrada, aquela porta do banheiro além da tranca quebrada está com a dobradiça enferrujada por sua culpa, o rodapé está “completamente danificado, necessitando de substituição total”. Ah, mas você ainda vai ter que trocar a válvula de descarga do vaso sanitário que está vazando e toda a fiação do circuito do banheiro que cai depois de 5 minutos de banho, independentemente do fato de que nem a água nem a energia elétrica ainda não haviam sido ligadas no momento da vistoria de entrada no imóvel.
Para evitar toda a chateação de acionar judicialmente a imobiliária, que tal cortar o mal pela raiz e evitar que você seja protagonista desta história? Invista seu tempo analisando a vistoria inicial e não tenha dor de cabeça na hora da entrega!.